terça-feira, 19 de julho de 2011

É hora do jovem empreender e criar o próprio emprego

O universo que diz respeito ao mercado do trabalho não pode mais ser encarado apenas na perspectiva do emprego convencional. Muitas variáveis novas e desafiadoras surgiram e o mundo corporativo já não é o mesmo.

Infelizmente, muitos jovens ainda estão fortemente influenciados pela visão e modelo dos seus pais, que dão prioridade ao "emprego seguro numa grande corporação".

De uma forma complementar - embora inadequada para nossa época - também a maioria das escolas ainda está formando pessoas para uma visão e projeto exclusivamente centrado na ideia do emprego convencional. Ou, o que é ainda mais grave, persistem nas abordagens que desestimulam a atitude empreendedora como uma alternativa de trabalho.

Vale registrar que a opção de criar seu próprio emprego não deve surgir como tema apenas em épocas específicas. Em muitos países esses estímulos surgem quando cresce o índice de desemprego. Outros, entretanto, ampliam essas ações durante uma etapa de forte crescimento econômico, como é o caso atual do Brasil.

Essa orientação alternativa, visando a busca de um trabalho que não seja apenas fonte de renda, mas também de realização, deve ocorrer de forma permanente e sistemática. Afinal, as condições do mercado de trabalho sofreram profundas modificações há tempos.

Felizmente já se registram no Brasil resultados de iniciativas, tanto governamentais como privadas, que orientam, estimulam e até financiam novos empreendedores.

Segundo a articulista do "The New York Times", Hannah Seligson, "a lição mais importante talvez seja que o empreendedorismo pode ser um rumo de carreira viável, e não uma opção marginal. A velha promessa de que ingressar numa boa universidade e conseguir ótimas notas era suficiente para encontrar um bom emprego não funciona mais".

O aumento na quantidade de empreendedores que tem surgido nas renomadas escolas com MBA é um claro resultado desta tendência. Embora continuem existindo muitos entraves burocráticos para a criação de um empreendimento, bem como preconceito e dogmas de que para iniciar uma atividade autônoma se necessita de muito capital, já surgiram também vários facilitadores.

Os recursos eletrônicos mais acessíveis, como a internet, laptop, smartphones, twitter e facebook facilitam a divulgação de uma ideia. Construir um site, usar sistemas de videoconferências e apresentações de produtos ou serviços via web são alternativas interessantes, além de terem custos bem menores.

Importa a criatividade de cada um. Ou, como sempre disse a muitos que desejavam empreender: Ter a humildade e a capacidade para compatibilizar os papéis de "presidente" e "office-boy" ao mesmo tempo - pelo menos na fase inicial.

É evidente que não podemos descartar os riscos de fracassos e desilusões. Em média, 50% dos novos empreendimentos falham nos primeiros cinco anos. Uma das características importantes do empreendedor, contudo, é a capacidade de se motivar e manter a criatividade para transformar problemas em oportunidades.

Ser um empreendedor é desenvolver a competência de descobrir formas criativas e inovadoras de preencher - ou até mesmo criar - soluções para "lacunas" do mercado que outros não perceberam.

É da maior importância que as famílias digam aos seus filhos que eles devem analisar o empreendedorismo como uma opção, quando tratam de seu futuro profissional. É possível criar alternativas de emprego, sempre que possível, apoiadas por conteúdos curriculares das instituições de ensino.

domingo, 17 de julho de 2011

Um Homem Precisa Viajar

Esta citação pode ser mais do que conhecida e batida na internet, mas as palavras de Amyr Klink retiradas do seu livro Mar Sem Fim, expressam a importância de uma viagem para aqueles que a tem como uma paixão.

“…Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livro ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como ele é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver… Il faut aller voir – é preciso ir ver! É preciso questionar o que se aprendeu. É preciso ir tocá-lo”.

Por Sergio Costa

Extraído da Arte de Viajar


Tomei a liberdade de publicar um fragmento de um texto extraído por Mirabelle, em A Arte de Viajar.
O texto diz tudo, ou seja, resume de uma maneira explêndida e nos faz refletir sobre essa arte.
Arte? Viajar é uma arte?
Leiam e concluam.
Abraços.

Em “A arte de viajar”, Alain de Botton reflete deliciosamente sobre essa atividade tão antiga quanto a humanidade, de fazer as malas e ir para outro lugar.

O título, a princípio, se faz de despretensioso, mas guarda significado tão óbvio quanto infinito.
Pra viajar não basta a CVC oferecer pacotes em 10 vezes sem juros.

Viajar é talento, viajante tem que ser muito artista nessa arte de ir e se deixar, se levando junto, pra se trazer transformado, e ainda assim, continuar sendo si mesmo.

Para viajar é necessário muita coisa, de dinheiro a coragem de ficar consigo em quarto diferente, sob outra luz, sem as amarras confortáveis da rotina.

É necessário férias, planejamento, necessaire, passaporte e certa disposição rara de deixar pra trás o que se é e se experimentar com novos temperos, outros acompanhamentos.

Mas tem muita gente que engana que viaja, só se move de lugar, mas permanece o mesmo, olho no Iphone, emails, testa enrugada, olho no sapato.

Viajar é olhar pra frente e ver as pessoas passarem e ir reparando em cabelos, roupas, sotaques. Viajar mesmo acontece quando a gente passa aquela euforia do Free Shop e ouve o que a cidade conta, se é silenciosa ou se grita, se acorda tarde ou adormece cedo.

Tem lugar que é velho, outros que são jovens. As praias do Brasil são adolescentes, ruidosas, coloridas, gritantes. O mar mediterrâneo chega com calidez, mansa e silensiosamente, convida a ler na areia que nem esquenta tanto. O verão europeu é ansioso, conta com seu fim antecipado pelo frio e por isso o sol quer ficar até o fim, nunca ir embora.

Alain de Botton começa contando de um desejo intenso de ir a uma praia de areia branca e palmeiras que o acometeu em certo inverno londrino (imagino que uma praia ensolarada fique intensamente atrativa no cinza de Londres).

O escritor nos leva junto fazendo-nos lembrar que viajar é bem mais que aquela foto de mar azul e areia branca do folheto da agência de viagens. É também as duas horas de antecedência no aeroporto, fila, vontade de ir ao banheiro, mala pesada, passagem perdida no bolso, mais fila, tirar a bota pra passar no detector de metais, poltrona apertada, comida ruim, tontura, calor, mala perdida, suor, trem errado, taxi caro, pousada longe, apartamento alugado mofado…

Ele (Botton) diz que um detalhe lhe escapou ao planejar e desejar a viagem, o detalhe que ele se levaria consigo, e assim todas as suas dores (da de barriga ä mais existencial) iriam também, junto.

Porque por vezes a vontade de viajar vem do desejo de deixar a si mesmo e partir rumo a uma paisagem de cartão postal. Rumo a qualquer outro lugar, outra coisa. Mas como uma companhia indesejável, a gente chega e viu que se trouxe junto.

Um engano freqüente é achar que se viaja para conhecer novos lugares, qual não é a surpresa ao descobrirmos que viajamos para aprender a estar em um lugar, o único possível, o mais exótico e desconhecido. Presente dentro de si mesmo.

Por Mirabelle

"A arte de viajar", Alain de Botton 1969 (ed Rocco)

ATENÇÃO!

Logo estarei divulgando neste Blog uma série de programações de viagens interessantes e diferentes, elaboradas especialmente para você.
Serão pacotes acessíveis voltados para todos.
Aguardem.

domingo, 10 de julho de 2011

O Circuito das Águas Paulista - SP

O Circuito das Águas Paulista está localizado na Serra da Mantiqueira a leste do Estado de São Paulo, fazendo divisa com o Estado de Minas Gerais. Oito cidades compõem o passeio – Águas de Lindoia, Amparo, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Socorro, Jaguariúna e Pedreira. As estâncias hidrominerais são a principal atração desse roteiro, mas há outros bons atrativos por lá, como o turismo rural, a gastronomia, compras e muita tranquilidade. As cidades tem clima ameno de montanha, ar puro e tranquilidade propícia ao repouso. Além disso, o itinerário possibilita a prática de diversas modalidades de esportes de aventura, aprender mais história do Brasil, vivenciar um pouco da vida rural, acompanhar a produção artesanal de queijos, vinhos e cachaças e, obviamente, beber muita água mineral direto da fonte. Alguns programas são essenciais, como o passeio de trem entre Campinas e Jaguariúna, a visita a Pedreira e suas mais de 400 lojas com variados produtos de louça, porcelana, cerâmica e artesanato em geral, e a visita a Lidoia, onde há um empreendimento de turismo rural para degustação de vinho, cachaça e o famoso sorvete de queijo.

Venha conhecer!

O Circuito das Águas - MG


O Circuito das Águas de Minas Gerais está localizado ao sul do estado, na Serra da Mantiqueira. Basicamente, são cinco cidades mineiras que compõem o Circuito das Águas: São Lourenço, Caxambu, Lambari, Baependi e Cambuquira. As cidades que compõem este circuito possuem muitas características semelhantes. Estão incrustadas na Serra da Mantiqueira, região de formação geológica bastante antiga e desgastada pelo tempo, possuindo, assim, as "serras" denominadas de mares de morros. Com uma vegetação exuberante, clima de montanha e muita água – em rios, cachoeiras, lagos e fontes diversas, a região apresenta um belo cenário natural.

A culinária mineira é bastante rica e variada, sendo um dos principais atrativos da região. Além disso, é possível encontrar diversas opções em doces e artesanatos, além de passeios de charrete, teleféricos e outras atrações. As fontes de águas minerais são a grande atração no circuito, oferecendo diferentes tipos de água mineral e tratamentos variados através da água e suas propriedades. Os parque de águas e fontes são comuns nas cidades mais estruturadas, como São Lourenço e Caxambu. O turismo religioso encontra espaço em Baependi, onde se encontra a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída por Nhá Chica, a quem se atribui milagres. Além disso, muitos consideram São Lourenço um poderoso centro energético e espiritual.

Com uma gente simples e hospitaleira, o turista que chega a esta região se encanta com tudo o que vê e que sente.

Venha você também conhecer!